Um novo fôlego para a engenharia brasileira

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Temos defendido entre os engenheiros que o momento atual pede uma nova postura dessa categoria que, historicamente, esteve à frente das grandes conquistas tecnológicas do Brasil e do mundo.

Precisamos nos engajar na construção de um novo modelo de desenvolvimento, mais justo e democrático, que nos traga de volta o sonho de um país mais humano, com melhores índices de bem-estar social. O primeiro passo para essa mudança é resgatar a autoestima do engenheiro.

Felizmente, em plena pandemia, temos exemplos e motivações que podem ser o estopim desse novo ciclo para a profissão. Engenheiros da Poli-USP desenvolveram, em tempo recorde, um ventilador pulmonar de baixo custo, que já está sendo testado com êxito e poderá ser decisivo para o combate ao novo coronavírus.

Outra notícia animadora, para quem acredita na capacidade de nossa engenharia, é que a Embraer deverá seguir com suas próprias pernas, após a Boeing não honrar o acordo outrora anunciado de que viria a adquirir 80% das operações comerciais da maior representante da moderna indústria aeronáutica mundial. Referência para outros setores, a Embraer certamente ocupará um lugar de destaque na retomada de uma participação mais efetiva dos engenheiros no desenvolvimento nacional.

Nada mais sintomático que a Embraer esteja no centro dessa discussão que pode marcar um novo ciclo para nossa engenharia. A empresa sempre foi um ativo estratégico do povo brasileiro, e agora tem a chance de prosseguir ocupando esse espaço.

Devemos lembrar que a Embraer deu um salto importante desde seu nascimento, deixando de ser somente uma empresa aeronáutica, para ser uma empresa de alta tecnologia. Além de atuar no segmento de aviação, hoje desenvolve radares de ultima geração, sistemas embarcados para a indústria naval, vários produtos na área de defesa. Também está criando, em conjunto com a Uber, um veículo de transporte de passageiros para ser usado em grandes centros urbanos, popularmente conhecido como “carro voador”.

Tudo isso faz da Embraer a maior e mais diversificada empresa de tecnologia do país. A alta tecnologia que alguns possam defender como um grande ganho do acordo Boeing-Embraer já é algo que nós demonstramos ter capacidade para desenvolver, antes mesmo dos competidores estrangeiros, não apenas na indústria aeronáutica, mas em outros setores estratégicos.

Senão vejamos:
• Nosso Vale do Silício surgiu com a criação do Centro Técnico Aeroespacial em São José dos Campos, em 1946, dez anos antes do polo da Califórnia. A Embraer foi criada em 1969. Hoje, há 1000 empresas privadas no entorno da indústria aeronáutica.
• Nossa tecnologia de águas profundas é pioneira. Foram 30 anos de pesquisa e desenvolvimento nos 200 laboratórios do CENPES da Petrobras e 50 universidades. Há cerca de 5.000 empresas privadas criadas em torno da indústria do óleo & gás.
• A Embrapa, criada em 1972, é exemplo de tecnologia agrícola e agricultura de alta precisão, e hoje conta com dois mil pesquisadores. Um feito importante foi a introdução do cultivo da soja no cerrado, o que nos tornou o líder mundial de produção do grão.
• Temos o maior produtor de vacinas do Hemisfério Sul, o Instituto Butantã, criado em 1901.
• Outro exemplo bem-sucedido, em tecnologia de materiais, é o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, criado em Campinas, em 1997. Hoje é o Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), o principal do gênero no Hemisfério Sul.

Enfim, são apenas algumas provas de nossa capacidade em seguir adiante com nossas próprias pernas. Cérebros e inteligência coletiva não são reservas exclusivas de nenhum país em particular, e esse é mais um mito a ser esquecido.

Amigos engenheiros, o fato é que a atual pandemia afetou a Embraer, porém a engenharia brasileira tem condições de enfrentar e sair forte desta crise. Nesses tempos sombrios, ela pode apontar o caminho, de modo a termos uma perspectiva positiva para o futuro do país.

Engenheiro participe da votação, queremos construir um Crea diferente, um Crea participativo, onde você possa ser ouvido, e possa ter o Conselho ao seu lado.
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Por: José Manoel Ferreira Gonçalves

José Manoel Ferreira Gonçalves é graduado em: Engenharia Civil, Jornalismo e Direito. Além das graduações tem cinco especializações (latu sensu): Termofluidomecânica, Geoprocessamento, Engenharia Oceânica História da arte Ciências Políticas Fez ainda Mestrado e Doutorado (stricto sensu): Mestrado – Engenharia Mecânica, Doutorado – Engenharia de Produção e Pós-doutorado na área de logística. José Manoel atuou em áreas diversas, como engenharia civil, tendo sido diretor do SECOVI, jornalismo (com destaque para a rádio Jovem Pan), professor universitário e diretor de campi.

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