A saúde mental atravessa todos os aspectos da vida social. Temos uma boa parte da população que vive sem perspectiva e com muita insegurança. O medo do desemprego, a falta de moradia digna, o trabalho precário, a sobrecarga de trabalho, o assédio moral, a falta de acesso à cultura e ao lazer são fatores determinantes para o adoecimento da nossa população.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população.

Em defesa da saúde mental, nossa luta é para que existam relações de trabalho dignas com redução da jornada, valorização salarial e ambientes de trabalho adequados, combatendo todo tipo de assédio. Devemos priorizar todas as políticas de defesa dos serviços públicos que garantem qualidade de vida para a população, bem como o fortalecimento e o investimento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e demais aparelhos públicos de cuidado da saúde mental do nosso povo.

Por esses aspectos, nossa candidatura defende:

Ampliar os serviços públicos de Saúde Mental, aumentando a quantidade de profissionais qualificados e espaços adequados para o setor;

Fazer parte da luta pela redução da jornada de trabalho, como o fim da jornada 6×1;

Fortalecer os Grupos e Centros de apoio à saúde mental dos grupos oprimidos do município, garantindo o acesso da maior parte da população a espaços protegidos;

Incentivar Campanhas Permanentes de Saúde Mental e a divulgação de onde procurar ajuda, visando a democratização dos ambientes de apoio psicológico.