A educação está sob ataque da direita e da extrema direita, que tem o objetivo de desmoralizar e destruir a referência dos educadores para ter campo aberto e impor uma política conservadora, negacionista e de ódio. Tratam os educadores como inimigos públicos, disseminando uma política de desrespeito, fake news e violência.

Os ataques têm dois elementos centrais. O primeiro é a tentativa de transformar a educação em mercadoria, com processos de desmonte que buscam a privatização e a terceirização. O segundo aspecto é o ataque ao modelo de educação, que tem como foco a ciência, o pensamento crítico e o acúmulo histórico. Essa política fica explícita no ataque ao patrono da educação Paulo Freire, nas ações do governo Tarcísio de Freitas em São Paulo, que inseriu textos e vídeos de organizações de extrema direita no material didático e na tentativa de transformar escolas em cívico-militares além da privatização das escolas no Paraná.

Essa desvalorização e difamação dos educadores tem efeitos graves, como aumento da violência contra os profissionais e o aumento do seu adoecimento. O Brasil lidera o ranking mundial de agressões contra professores. De acordo com estudo da OCDE, sete em cada dez professores brasileiros relatam ter vivido casos de violência nas instituições em que trabalham.

Em meio às políticas neoliberais que tendem a desvalorizar o serviço público, é urgente criar políticas públicas voltadas para a valorização e promoção do bem-estar dos profissionais da educação.

Nossas propostas para os servidores da educação no Guarujá são:

Valorizar os educadores com aumento salarial, plano de cargos e salários;

Convocar os aprovados nos concursos públicos para o preenchimento das vagas existentes, promovendo o aumento no número de profissionais;

Estabelecer programa de prevenção e combate ao adoecimento dos profissionais;

Criar lei que garanta formação inicial, formação continuada, acesso à pós-graduação, e condições dignas de trabalho, valorizando e motivando os profissionais da área.