São 17,3 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, de acordo com dados divulgados pelo IBGE em 2022. Segundo o Censo Escolar de 2019, existem quase 180 mil instituições de educação básica em todo o país, e 48,4% das matrículas de crianças que necessitam de inclusão estão na rede municipal de ensino. Ou seja, a educação pública municipal tem recebido grande parte desse público e ainda não está preparada para lidar com a educação especial.

94% dos professores que estão hoje em sala de aula não têm preparação para lidar com a educação especial, segundo o MEC. Além disso, apenas 21,5% das escolas têm equipamentos apropriados para atender à demanda, como sala com recursos multifuncionais e suporte ao AEE – Atendimento Educacional Especializado. Os dados apontam que de cada 10 estudantes nessas condições, apenas 3 se envolvem no conteúdo das aulas.

Para promover a inclusão e melhorar a educação especial no Guarujá, apresentamos as seguintes propostas:

Zerar o analfabetismo funcional, proporcionando condições de aprendizado a toda a comunidade escolar, com apoio pedagógico multifuncional aos PNE;

Garantir atendimento adequado às múltiplas deficiências, com acessibilidade e equipamentos apropriados;

Capacitação constante dos educadores para atendimento e adaptação às multi necessidades;

Combate à discriminação e ao bullying em ambiente escolar;

Educação bilíngue para a inclusão de deficientes auditivos e visuais, com libras e braille;

Garantir profissionais multidisciplinares em ambiente escolar como psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas;

Garantia de mais de um docente em sala de aula, sendo ao menos um deles devidamente preparado para as múltiplas necessidades dos PNE, com o objetivo de garantir o aprendizado.