Ano após ano, os pequenos comerciantes e a agricultura familiar são constantemente pressionados pelas megaempresas e o agronegócio. As táticas utilizadas vão desde a prática de concorrência desleal até ataques às pequenas propriedades através do uso de venenos.

Segundo pesquisa do Sebrae, os pequenos negócios são praticamente responsáveis por 8 a cada 10 empregos no Brasil. Não faz sentido o dinheiro público ser gasto com leis de incentivo aos grandes negócios, que pouco empregam, mas que muito recebem.

Quem realmente alimenta a população é a agricultura familiar. Mesmo nesse cenário, o agronegócio é que conta com grandes isenções tributárias, como é o caso da Lei Kandir que isenta os exportadores, tirando bilhões que iriam para saúde, educação e segurança.

A lógica do agronegócio está a serviço do lucro, com a superexploração da classe trabalhadora e a destruição da natureza, e não a serviço das necessidades do povo, como por exemplo, a alimentação.

Precisamos romper com a lógica dos bancos tradicionais e fortalecer as cooperativas de crédito, que são responsáveis por fomentar a agricultura familiar e os pequenos comerciantes.

A construção de uma sociedade justa e a descentralização do poder dependem fundamentalmente do cooperativismo. Em Guarujá, é essencial apoiar os programas federais e estaduais que promovem a aquisição de alimentos de agricultores familiares, indígenas e pescadores artesanais, valorizando a segurança alimentar e a sustentabilidade das práticas agrícolas.

Além disso, a inclusão de produtos da agricultura familiar na alimentação escolar e nas redes de assistência é uma estratégia vital. Isso não apenas promove uma nutrição mais saudável e fortalece a economia local, mas também estimula práticas agrícolas sustentáveis e responsáveis.

Nossa candidatura propõe: