O Brasil está em primeiro lugar no uso de agrotóxicos no mundo. Consumimos, em média, 720 mil toneladas de agrotóxicos por ano. No governo Bolsonaro foram 2182 agrotóxicos aprovados, batendo recordes. Infelizmente o Governo Lula segue o mesmo caminho, com 431 agrotóxicos já liberados em um ano.

Em nível nacional, o governo Lula precisa cumprir seus compromissos com um modelo agroecológico, que coloque a agricultura familiar, a saúde e o meio ambiente em primeiro lugar como resposta à destruição humana e ambiental que vivemos com a utilização desses agrotóxicos/venenos.

Agrotóxicos estão associados a doenças cancerígenas, a malformações fetais, a doenças crônicas adquiridas, e, por fim, a mortes por vezes silenciosas entre quem produz e/ou consome produtos agrícolas cultivados com o uso de venenos.

Em Florianópolis, a Câmara Municipal aprovou a Lei nº 10.628/2019, que proíbe a armazenagem e a aplicação de qualquer tipo de agrotóxico dentro dos limites urbanos da cidade. A criação de uma legislação semelhante no Guarujá não só seria um avanço significativo na proteção da saúde pública e do meio ambiente, mas também posicionaria a cidade como uma pioneira em sustentabilidade e qualidade de vida. É um passo necessário para garantir um futuro mais saudável e equilibrado para as próximas gerações.

Alternativas agroecológicas, sustentáveis e que não incluam devastar para ter que envenenar são possíveis e viáveis. A nossa luta é por:

Implementação e incentivo de culturas de cultivo agroecológicas em toda nossa cidade, remodelando as relações com a terra;

Propor uma lei municipal proibindo a produção, a estocagem e o uso de qualquer tipo de agrotóxico em nossa cidade.