Nossa luta é pela inclusão e permanência de crianças de 0 a 5 anos nas escolas
O Guarujá enfrenta um déficit significativo na educação infantil, especialmente em relação às vagas em creches. Estima-se que a cidade precise de aproximadamente 5 mil vagas adicionais, refletindo uma situação preocupante para as famílias que necessitam de um local seguro e educativo para seus filhos pequenos. Recentemente, foram inauguradas três novas unidades de Educação Infantil, adicionando 215 vagas. No entanto, esse número ainda está longe de suprir a demanda crescente.
Além da falta de vagas em creches, a educação pré-escolar enfrenta problemas com a infraestrutura e recursos insuficientes. Muitas escolas ainda precisam de melhorias e de profissionais adequados para oferecer a atenção necessária às crianças.
Embora a Constituição e o Estatuto da Criança e Adolescente determinem que a criança é uma prioridade absoluta, não é a realidade em Guarujá. da prefeitura.
É direito das crianças o acesso à educação infantil, que tem como objetivo o desenvolvimento dos aspectos emocionais, sociais e culturais, numa perspectiva integral de educação. É também direito das famílias, pois assegura condições de trabalho e estudo aos adultos responsáveis. Outro aspecto que deve ser levado em consideração é a divisão da tarefa do cuidado, já que este trabalho, em uma sociedade patriarcal, recai majoritariamente sobre as mulheres.
Só vamos ter uma educação pública, gratuita e de qualidade com investimentos e valorização dos servidores públicos. São necessários concursos públicos, aplicação do piso nacional da educação, condições de trabalho e formação pedagógica. A terceirização da educação é um projeto político para gerar lucros e transformá-la em mercadoria. A luta contra a educação que não seja mercadoria é central.
Nossas proposta e lutas são:
- Vencer o déficit de vagas das creches com vagas públicas, gestão pública e educação em período integral;
- Construção de novas creches e pré-escolas, especialmente em áreas com carência de serviços educacionais;
- Fortalecer o caráter pedagógico da educação infantil no desenvolvimento das crianças, garantindo professores e monitores em sala de aula assegurando o número mínimo de profissionais por criança;
- Fortalecer o caráter pedagógico da Educação Infantil nas escolas e creches conveniadas, que possuem a maioria das matrículas para a modalidade, garantindo, assim, o ensino de qualidade;
- Valorizar os profissionais da educação infantil, garantindo salários dignos e planos de carreira justos, além de formação continuada;
- Garantir que as creches e pré-escolas tenham infraestrutura adequada;
- Reverter o processo de privatizações e terceirizações.