Na atual situação de emergência climática, se fazem necessárias alternativas na mobilidade urbana, visando diminuir o trânsito e a emissão de gases poluentes.

De acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), no Brasil apenas 7% da população adota a bicicleta como meio de transporte principal. Uma das alternativas para o enfrentamento da crise climática são as bicicletas — opções baratas, saudáveis e ecológicas. Portanto, devemos ter como prioridade um sistema municipal popular de bicicletas, além da criação/expansão de ciclovias e ciclofaixas em boas condições para utilização.

O sistema de bicicletas vigente no Guarujá enfrenta desafios significativos para a inclusão e acessibilidade das populações periféricas e de baixa renda. As estações estão concentradas em áreas centrais e turísticas, como as praias de Pitangueiras, Enseada e Tombo, deixando as regiões periféricas desatendidas. Além disso, as tarifas aplicadas são um obstáculo para muitos: um passe diário custa R$ 7,00 e o mensal, R$ 14,00. O horário de funcionamento das estações, das 6h às 23h, também limita o acesso para quem tem horários alternativos de trabalho ou estudo.

As dificuldades econômicas e logísticas impedem que pessoas de baixa renda adotem o sistema de bicicletas compartilhadas, agravando as disparidades no acesso a transporte sustentável. É crucial que políticas públicas ampliem as estações para áreas periféricas e reduzam ou eliminem as tarifas para grupos vulneráveis, visando promover a inclusão e a mobilidade urbana sustentável no Guarujá.

Nossa candidatura propõe que para democratizar o acesso à cidade devemos:

Investir na criação/expansão de um sistema municipal de bicicletas público e gratuito;

Adequação para funcionamento 24h;

Integração com os outros modais de transporte público;
Construção e expansão de ciclovias e ciclofaixas;

Expansão das Estações para Áreas periféricas;

Redução ou Eliminação de Tarifas para Populações Vulneráveis.