Pela moralização do CREA-SP e contra a dilapidação do patrimônio da Engenharia

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O novo ano começa com uma grande vitória e um importante alerta a todos os conselheiros do CREA-SP.

Sem alarde, no apagar das luzes de 2020, a atual gestão da entidade, que tanto envergonha a categoria, tentou transferir para uma empresa privada – sem licitação nem projeto executivo – seis imóveis que pertencem ao Conselho, avaliados em quase R$ 200 milhões.

Conseguimos, porém, impedir na Justiça esse processo nocivo ao patrimônio público construído com o suor dos profissionais, suspendendo a operação que já estava encaminhada com a aprovação de uma maioria simples entre os cerca de 270 conselheiros da última gestão.

Foi uma luta que contou com o apoio de muita gente. Dezenas de companheiros assinaram o manifesto contra esse crime a ser cometido pelo CREA-SP de desviar recursos públicos para o usufruto particular. A decisão da Justiça Federal de São Paulo estabelece, inclusive, multa diária de R$ 50 mil se a orientação de suspensão do processo for descumprida.

Agora, aqui vai o alerta:

Os futuros conselheiros a serem empossados em breve para a próxima gestão do CREA-SP precisam refletir e discutir sobre essa manifesta intenção de arrasar com as posses da entidade em proveito de terceiros, sob medida patrocinada por um presidente cuja ilegibilidade já está comprovada e que não deveria estar ocupando o cargo.

É uma imoralidade que uma ação claramente prejudicial ao CREA-SP seja levada adiante por um grupo que prolonga sua permanência no Conselho contra todos os princípios éticos.

Os conselheiros precisam manifestar de forma veemente seu descontentamento com essa situação na próxima reunião plenária, que deve inaugurar os trabalhos de 2021.

A categoria exige a defesa da moralidade em sua entidade representativa. A Engenharia não pode ficar de joelhos diante de mais esse descalabro no CREA-SP.

Vamos manter acesa a chama da resistência e do enfrentamento para mudar de vez os rumos da instituição.

José Manoel Ferreira Gonçalves éengenheiro, jornalista, advogado, professor doutor, pós-graduado em Ciência Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, integrante do Engenheiros pela Democracia e presidente da Ferrofrente.

Foi o candidato mais votado nas últimas eleições do CREA-SP entre os que legalmente poderiam concorrer.

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