Extinção dos conselhos profissionais, você é a favor?

Compartilhe:

[av_social_share title=’Compartilhe esse Post’ buttons=” yelp_link=’https://www.yelp.com’ style=’minimal’ alb_description=” id=” custom_class=” av_uid=’av-k7p89qkr’ admin_preview_bg=”]

[av_textblock size=” av-medium-font-size=” av-small-font-size=” av-mini-font-size=” font_color=” color=” id=” custom_class=” av_uid=’av-k7p88pnq’ admin_preview_bg=”]

Antes de destruir, reformar ou construir, precisamos refletir

Em 2019, o Executivo elaborou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 108/2019, que tratava sobre a “natureza jurídica dos conselhos profissionais” e propunha novas regras de funcionamento de entidades que regulamentam e fiscalizam pessoas e empresas em diversos segmentos da sociedade. Se aprovada, significaria o fim dos conselhos profissionais no país. Mas em dezembro do mesmo ano, ela foi retirada.
O texto alteraria o artigo 174-A da Constituição e definia “a lei não estabelecerá limites ao exercício de atividade profissional ou obrigação de inscrição em conselho profissional”. Na prática, as medidas anulariam a principal função dos conselhos, fiscalizar as atividades dos profissionais, punindo aqueles que agem de modo irregular ou criminoso e que prejudicam a sociedade.
Tal medida é fruto da insatisfação de muitos profissionais com seus Conselhos, como o Crea, por exemplo, que não tem atendido à contento as demandas dos profissionais registrados.
Quem me conhece sabe o quanto sou um crítico contumaz das últimas gestões do Crea. No entanto, como diz o adágio popular, não se deve jogar o bebê junto com a água do banho.
É preciso sanear os Conselhos, adequá-los à realidade dos profissionais. Estou certo de que são órgãos essenciais para a sociedade e parte importante do regime democrático.

No caso do Crea, defendo que a instituição deve ser refundada sobre novas bases. O Crea é a voz da engenharia e da democracia. O Brasil precisa de um Crea forte, pois o Conselho tem um papel muito importante na retomada da economia e dos investimentos de São Paulo e do país.

Os defensores da extinção dos Conselhos dizem que a medida estimularia a economia e diminuiria a burocracia. No entanto, destruir os conselhos não pode assegurar efetiva melhora no desempenho econômico do país.
Compartilho da indignação de muitos dos meus colegas de profissão com a gestão ineficiente do Crea. Mas, como bom engenheiro, minha vocação é pela construção e pela reconstrução. Por isso proponho uma reforma completa no sistema, que corrija esses desvios.
Sou contra o fim dos conselhos profissionais porque a destruição deles traria consequências graves, como a precarização profissional e desvalorização dos trabalhadores e a insegurança para todo o conjunto da sociedade.
Além disso, enfraqueceria a sociedade civil e a própria democracia, pois os conselhos, com suas funções precípuas, aumentam a participação e o controle da sociedade nas questões coletivas. Portanto essas instituições devem ser melhoradas e não derrubadas.
[/av_textblock]

[av_one_fifth first min_height=” vertical_alignment=” space=” row_boxshadow=” row_boxshadow_color=” row_boxshadow_width=’10’ custom_margin=” margin=’0px’ mobile_breaking=” border=” border_color=” radius=’0px’ padding=’0px’ column_boxshadow=” column_boxshadow_color=” column_boxshadow_width=’10’ background=’bg_color’ background_color=” background_gradient_color1=” background_gradient_color2=” background_gradient_direction=’vertical’ src=” background_position=’top left’ background_repeat=’no-repeat’ highlight=” highlight_size=” animation=” link=” linktarget=” link_hover=” title_attr=” alt_attr=” mobile_display=” id=” custom_class=” aria_label=” av_uid=’av-1p4qt’]
[av_image src=’https://josemanoelfg.com.br/new-site/wp-content/uploads/2014/08/jm-tumb-2.1.jpg’ attachment=’640′ attachment_size=’full’ copyright=” caption=” styling=’circle’ align=’center’ font_size=” overlay_opacity=’0.4′ overlay_color=’#000000′ overlay_text_color=’#ffffff’ animation=’no-animation’ hover=” appearance=” link=” target=” id=” custom_class=” av_element_hidden_in_editor=’0′ av_uid=’av-k7p8fqbb’ admin_preview_bg=”][/av_image]
[/av_one_fifth]

[av_four_fifth min_height=” vertical_alignment=” space=” row_boxshadow=” row_boxshadow_color=” row_boxshadow_width=’10’ custom_margin=” margin=’0px’ mobile_breaking=” border=” border_color=” radius=’0px’ padding=’0px’ column_boxshadow=” column_boxshadow_color=” column_boxshadow_width=’10’ background=’bg_color’ background_color=” background_gradient_color1=” background_gradient_color2=” background_gradient_direction=’vertical’ src=” background_position=’top left’ background_repeat=’no-repeat’ highlight=” highlight_size=” animation=” link=” linktarget=” link_hover=” title_attr=” alt_attr=” mobile_display=” id=” custom_class=” aria_label=” av_uid=’av-114e5′]

[av_textblock size=’12’ av-medium-font-size=” av-small-font-size=” av-mini-font-size=” font_color=” color=” id=” custom_class=” av_uid=’av-k7p8dslz’ admin_preview_bg=”]

Por: José Manoel Ferreira Gonçalves

José Manoel Ferreira Gonçalves é engenheiro, jornalista, advogado, professor doutor, pós-graduado em Ciência Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, integrante do Engenheiros pela Democracia e presidente licenciado da Ferrofrente.

[/av_textblock]

[/av_four_fifth]

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Email