Como candidato à Prefeitura de Guarujá pelo PSOL, manifesto minha profunda indignação e solidariedade à candidata Thais Margarido, vítima de um atentado covarde e inaceitável em nossa cidade. O episódio descrito, no qual tiros foram disparados em direção ao carro em que ela estava, não pode ser encarado como um simples assalto. A ausência de relatos de crimes semelhantes na região e o fato de que a candidata acabara de participar de uma manifestação política indicam claramente que se trata de uma tentativa de intimidação contra sua candidatura e, por extensão, contra todo o processo democrático.
Não é comum que assaltos ocorram da forma que aconteceu com Thais Margarido. O uso de armas para parar um carro com tiros e ameaças não é o modo de operação típico de bandidos nessa área. Isso sugere que não estamos lidando com um crime comum, mas sim com um ato de violência política, o que deve ser motivo de grave preocupação para todos os cidadãos de Guarujá.
Embora sejamos adversários políticos, faço questão de afirmar que isso não faz de Thais minha inimiga. Ao contrário, ela é uma mulher corajosa, uma mãe e uma cidadã que merece o respeito de todos, independentemente de nossas diferenças ideológicas. Não podemos permitir que a violência se torne um instrumento para silenciar ou intimidar aqueles que têm a coragem de lutar por um Guarujá mais justo e democrático.
O atentado sofrido por Thais Margarido não é um ataque apenas a ela, mas a todos nós que acreditamos na democracia. É um ataque à liberdade de expressão, ao direito de se candidatar e ao processo eleitoral como um todo. Isso afeta não só a política do Guarujá, mas também a de São Paulo e de todo o Brasil. Se permitirmos que a violência dite os rumos de nossas eleições, quem perde é a sociedade, quem perde é a democracia.
Por isso, exijo que as autoridades competentes investiguem esse atentado com o rigor que a gravidade do caso exige. Não podemos aceitar que esse crime seja tratado com negligência. As ameaças contra os candidatos, especialmente contra uma mulher que corajosamente se coloca à disposição da cidade para um projeto de mudança, são ameaças contra o direito de todos nós em participar livremente da vida política.
É fundamental que estejamos unidos na defesa de um processo eleitoral livre de intimidações e violência. Independentemente das diferenças partidárias, o que está em jogo aqui é muito maior do que uma disputa política. Trata-se de defender a dignidade humana, os direitos civis e a democracia.
Que possamos, com serenidade e bom senso, superar este episódio lamentável e continuar construindo uma política baseada no diálogo, no respeito e na justiça social, para que Guarujá seja uma cidade onde a democracia e a paz prevaleçam.
Zé Manoel
Candidato à Prefeitura de Guarujá pelo PSOL