Um projeto de nação deve ser, também, um projeto de apropriação do território. E é necessário lembrar que território é área – inscrita nos limites nacionais – mas também rede. Ou seja, além de considerar a extensão territorial de uma nação, é necessário observar a rede de conexões e circulação que articula essa extensão territorial.
Por isso, gostaria de antecipar a você que vai ler Os Trilhos que Queremos: o título é algo metafórico, este não é um livro apenas sobre ferrovias. Aqui José Manoel Ferreira Gonçalves nos oferece sua visão de Brasil, ou seja, trata-se de um livro sobre um projeto de nação.