O acesso à cidade, com ambientes de socialização, como áreas esportivas, culturais e sociais é um direito. Infelizmente, não temos isso hoje porque o projeto de planejamento urbano está a serviço da especulação imobiliária. Toda a estrutura organizativa dos espaços da cidade atendem a interesses privados, submetendo os interesses da população em geral aos interesses de grupos que visam apenas lucro. Com isso, não há a criação de espaços de convívio público.

Esses espaços são fundamentais no cotidiano da classe trabalhadora. A ausência, porém, dessas áreas públicas, de sua manutenção ou de seu acesso são capazes de isolar, principalmente, a população periférica das cidades, gerando uma política de isolamento social e negando o direito à cidade.

Por isso, a nossa luta é contra essa lógica de especulação imobiliária. Lutamos por um projeto de cidade para as pessoas, para o convívio em espaços públicos com quadras esportivas, arenas culturais, atividades para a pessoas idosas e para a juventude, entre outros. Para isso, é preciso fazer o embate do plano diretor reivindicando que essas políticas sejam garantidas. 

No Guarujá, o Centro de Convivência Luizinha Gonçalves, por exemplo, desempenha um papel vital na promoção da interação social e cultural da comunidade. Dedicado ao aprendizado, bem-estar e atividades para todas as idades, enfrenta desafios comuns a outras cidades, como a falta de investimentos contínuos e de uma programação cultural realmente inclusiva.

Por isso, propomos: